Muitos apelidam o Windows 11 de uma skin da versão anterior e pronto. A verdade é que, de início, parece haver poucas alterações de um para o outro que não o aspeto visual. Mas, se formos a ver, o Windows 10 esteve em constante alteração durante cinco anos, e o 11 para lá caminha.
Desse modo, ainda que não se tenham verificado alterações significativas no OS em si, as aplicações que o compõem - algumas desde o XP ou até antes - têm sido alvo de enormes melhorias. A mais recente tem que ver com o Bloco de Notas – uma aplicação simples, prática, mas que pecava por ser fraca, ou até parvinha.

Depois de introduzir “memória” e notas dividas por separadores, agora a empresa de Redmond prepara uma atualização que lhe trará ainda mais recursos, úteis. Tudo em redor da formatação, isto é, a possibilidade de escolheres estilos como negrito e itálico, além de suportar hiperligações e até mesmo a linguagem Markdown. Com esta novidade, surge agora uma barra de formatação no topo da aplicação, junto às opções tradicionais de Ficheiro, Editar e Ver.
Ou seja, torna-se num Bloco de Notas mais completo e mais parecido àqueles que vemos noutros sistemas operativos, como é o caso do macOS, e plataformas mobile da Apple, como iOS. É, portanto, uma aplicação mais coesa, capacitada e familiar.
E ilustra o que foi descrito anteriormente. Durante vários anos, inúmeras aplicações que vinham por defeito com o teu PC Windows ficaram iguais. Inalteradas. Zero novidades, zero recursos novos. E a pergunta seria – porque ter tantos avanços a nível do sistema operativo se depois dependes de aplicações de terceiros para tudo?!
Atualmente, não parece ser bem assim. E ainda bem.