Windows - O que mudou em 40 anos de história?!

9 de Out de 2025
Windows - O que mudou em 40 anos de história?!

Quando a Microsoft lançou o Windows 1.0 em 1985, poucos imaginariam que aquele sistema operativo, ainda rudimentar e dependente do MS-DOS, se tornaria o essencial para o sucesso e utilização de milhões de computadores em todo o mundo. Porém, quase quatro décadas depois, o Windows continua a ser uma peça central da produtividade, do entretenimento e da inovação tecnológica. 

Já o Windows 3.1 (1992) foi o primeiro grande sucesso comercial da Microsoft. Trouxe fontes TrueType, que abriram a porta à edição de documentos mais profissionais, e consolidou o PC como uma ferramenta de trabalho indispensável. Mas, como poderás imaginar, seria o Windows 95 a marcar uma verdadeira revolução: introduziu o icónico menu Iniciar, a barra de tarefas e o suporte nativo para Internet através do Internet Explorer. Para muitos, foi o primeiro contacto com o mundo digital moderno.

Talvez mais presente na memória da maioria dos utilizadores, é entre o início dos anos 2000 e a década seguinte, a Microsoft viveu aquilo que muitos consideram a sua “era dourada” no mercado de sistemas operativos. Com base em três sistemas operativos, sendo que dois deles foram muito bem recebidos, mas houve outro que, por tanto que prometia, se demonstrou uma espécie de fracasso. 

O mais icónico, em muitos aspetos, foi o Windows XP, lançado em 2001. Apresentado pouco depois do Windows 2000 e do criticado Windows ME, o XP rapidamente conquistou o mundo. Estável, rápido e com uma interface amigável, tornou-se o sistema operativo de eleição durante mais de uma década. A sua longevidade foi tal que a Microsoft teve de prolongar o suporte várias vezes devido à resistência dos utilizadores em atualizarem-se. 

E daí seguiu-se o Windows Vista (2007). Apesar das melhorias gráficas e do reforço de segurança, o Vista ficou marcado pelo consumo excessivo de recursos e por problemas de compatibilidade. Ainda que tenha introduzido tecnologias que se tornariam fundamentais em versões futuras, a verdade é que foi bem mais contestado do que acarinhado. Muitos dizem até que se tratou de um produto demasiado “à frente” do que se poderia pedir naquela época.

O “falhanço” do Windows 7, por sua vez, levou ao lançamento mais cuidadoso de uma versão que, até hoje, é considerada como a melhor de sempre. Equilibrada, repleta de recursos e bastante coesa. Aliás, a crítica apontava até para que não fosse mais do que um Windows XP com um visual moderno, trazido pelo Vista.  

Foi tão bem recebido que, durante anos, foi o sistema operativo mais usado do mundo, inclusive muito tempo após o lançamento do Windows 8. A versão 7, por sua vez, também foi aquela que consolidou o sistema operativo da Microsoft como sinónimo de PC, tanto num ambiente profissional como doméstico. 

Mais recentemente, a Microsoft decidiu arriscar e, em 2012, com o Windows 8, criou a versão mais irreverente do sistema operativo, uma versão desenhada para o emergente mercado dos tablets.  

A interface Metro, com blocos dinâmicos (Live Tiles), tentou aproximar o Windows da experiência móvel. Porém, a ausência do tradicional menu Iniciar – e do botão Windows – gerou frustração entre milhões de utilizadores habituados à navegação clássica. Apesar disso, o Windows 8 introduziu conceitos interessantes, como a integração com a loja de apps.

Pouco tempo depois, em 2015, a empresa lançou o Windows 10, um verdadeiro “regresso às origens” com o regresso do menu Iniciar, mas também uma aposta clara na modernização. Este, por sua vez, foi um sistema operativo para o qual a empresa de Redmond decidiu ouvir os utilizadores, do início ao fim, com o programa Insider. 

Trouxe consigo o Microsoft Edge, a assistente Cortana, atualizações contínuas no modelo “Windows as a Service” e maior foco em segurança. Foi também o primeiro sistema operativo a unificar PCs, tablets, consolas Xbox e até dispositivos IoT numa única plataforma, seguindo a comunicação OneMicrosoft.  

O Windows 10 manteve-se como uma versão de enorme sucesso, preparando o terreno para a chegada do Windows 11. Lançado em 2021, o Windows 11 trouxe um design mais limpo e centrado na produtividade.  

A barra de tarefas centralizada por defeito, pela primeira vez na história da empresa, a integração nativa com o Microsoft Teams e os widgets inteligentes foram apenas algumas das novidades. Para os gamers, surgiram otimizações importantes como o DirectStorage e o Auto HDR, aproximando o Windows da experiência das consolas.  

Atualmente, mantém-se como o sistema operativo da empresa e assim deverá manter-se. Nos últimos meses, a empresa norte-americana acabou por introduzir os novos Copilot+PCs, bem como o Copilot em todo o lado. E ainda que isso não signifique o Windows tenha mudado, muda a experiência de utilização do mesmo (para melhor). 

Veremos o que virá no futuro.